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Francisco Santolo: tecnologias exponenciais e as 6Ds

Aprendizagem

As tecnologias exponenciais são impulsionadas pelas chamadas 6Ds e o que é interessante nelas, é que nos permitem antecipar o futuro e agir no momento certo. Qualquer tecnologia que é digitalizada se torna exponencial e atravessa as 6D.

Para facilitar a compreensão deste ciclo, Peter Diamandis desenvolveu um modelo constituído por seis fases principais:

- Digitalização
- Decepção ou engano;
- Disrupção
- Desmaterialização
- Desmonetização
- Democratização

De acordo com as 6D, não só o uso e consumo, se não o desenvolvimento e a mesma evolução tecnológica estarão ao alcance de todos os indivíduos, maximizando então a multiplicação dos possíveis impactos positivos e/ou negativos.

- Na primeira D, a tecnologia torna-se digitalizada.

- A segunda D refere-se ao facto de que é muito difícil para os seres humanos perceberem este comportamento exponencial, por isso temos sempre a tendência de pensar que as coisas vão demorar mais tempo do que realmente demoram.

- A terceira D indica o momento da disrupção. Isto acontece quando a nova tecnologia satisfaz o atributo de que o consumidor necessita, de forma igual ou melhor do que a anterior, a um custo mais baixo.

- A quarta D é a desmaterialização. Se a digitalização ou internet das coisas for aplicada a algo que está relacionado com hardware, mais cedo ou mais tarde encolhe tanto que se torna completamente digitalizada. A lista de objetos que se desmaterializaram em forma de apps no seu smartphone é longa: aparelhos de GPS, máquinas fotográficas, agendas de contatos, blocos de notas e calculadoras científicas, entre muitos outros.

- A quinta é a desmonetização. À medida que fica mais pequena em tamanho, mais poderosa e mais barata, acaba simplesmente por não ter um custo marginal.

- A sexta é a democratização. Quando é muito pequena, quase virtual e muito barata, todos têm acesso a ela.